Quase Trintona...

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ausências

Finalmente, último dia da semana de trabalho - em teoria, pelo menos, e que envolva ficar fechada entre estas quatro paredes. Amanhã tenho de ir a uma sessão de fotografias durante a manhã. O patrão-mor solicitou a minha presença e nem sequer me deu oportunidade de contra-argumentar. Era ele a falar do outro lado do telefone e eu a fazer caretas à M., que sem perceber muito bem que raio estáva eu a fazer - ou com quem estáva eu a falar - esboçou um sorriso cinzento e enterrou a cabeça no ecran do computador outra vez, ignorando-me com malícia. Hoje era ela que andava a teclar com uma genica, vai lá vai! (aposto que também tem um blog qualquer para aí escondido!- ou pior ainda, anda no match.com!!!).
Enfim, todo o dia foi dia santo na loja. Ambos os chefes foram até ao Porto tratar de mais uma representação, e pode-se dizer que eu fui a escolhida para resolver os problemas no escritório. A verdade é que ainda para aqui estou, já tudo foi embora e eu ainda tenho um monte de papelada para despachar antes de pôr o nariz fora da porta.
Este escritório aliás, é sinistro quando ninguém cá anda. Pergunto-me 'n' vezes se já alguém se terá aproveitado deste espaço para dar azo às suas fantasias... como por exemplo o chefezinho e a menina das fotocópias. Bolas, que inveja daqueles dois...
De qualquer maneira, a perspectiva de passar a manhã de amanhã com o patrão-mor excita-me. Desde ontem que ele não me sai da cabeça - tenho de ser sincera. Em ano e meio a trabalhar para ele, nunca partilhámos uma conversa inteira - até à noite de quarta-feira. E não sei, o facto de ele ser meu patrão parece que torna as coisas mais proíbidas - e extremamente picantes na minha imaginação, que já é fértil por natureza.
Amanhã pode ser um bom dia para praticar o meu discurso de 'femme fatale'. Ou para me resumir à ignorância, à timidez e à auto-recriminação. Tenho mesmo de arranjar um gato.

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