Quase Trintona...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Interessante...

'Estudo
Metade das britânicas conheceu o 'amor da sua vida' no trabalho
Um estudo da revista britânica More revelou que metade das mulheres do país encontrou o ‘amor das suas vidas’ no trabalho, enquanto quase seis em dez mulheres admitiram ter tido um «caso secreto» com um colega.'

O estudo, que ouviu 2 mil mulheres com idade média de 24 anos, indica que já não existem tantos preconceitos contra quem tem relações amorosas com alguém do trabalho e que mesmo os casos com o chefe - que já foram tabu - são hoje «aceitáveis».

Apenas 4 por cento disseram ter sido demitidas após algum tipo de envolvimento com um colega, enquanto dois terços afirmaram que este comportamento «não afectou as carreiras de nenhum dos dois envolvidos».

Quase três quartos das entrevistadas disseram que considerariam um romance com o chefe. Aliás, posições de poder parecem funcionar como um íman para casos amorosos no trabalho: 61 por cento das mulheres admitiram sentir atracção por homens com cargos superiores aos delas.
Segundo a editora da revista, Lisa Smosarski, as mulheres passam tanto tempo a trabalhar que não é uma surpresa que estas situações aconteçam.

«A pressão é tão maior hoje do que era antigamente que flirtar tornou-se na maneira natural de tornar o trabalho mais agradável. Também ficou mais fácil conseguir esconder os casos dos colegas, graças ao e-mail» , diz Smosarski.

A pesquisa revelou que 64 por cento das mulheres ouvidas confessaram flirtar com colegas de trabalho e oito em cada dez revelaram já ter sentido uma atracção por alguém com quem trabalharam.

Quase um terço das entrevistadas admitiu ter tido relações sexuais no próprio local de trabalho.
A sala do chefe foi escolhida como o local preferido para o romance no escritório, seguida da casa-de-banho feminina e a sala de reuniões.

SOL com agências
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=60126

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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Em casa de 'Nuestros Hermanos'!

Estive esta semana toda em Espanha em trabalho, e acertem lá... Não fui sózinha! O patrão-mor foi comigo e passámos uma semana divina, entre reuniões de trabalho e passeios ao sol durante a 'siesta'! Pode-se dizer que esta oportunidade caiu do céu, e eu só tenho de agradecer ao boss junior, que misteriosamente deu um jeito às costas e está proíbido de pôr os pés no escritório durante uma semana!!! Oh que 'peninha'!!
Entretanto, com os preparativos para esta viagem de uma semana quase nem tive tempo de vir narrar os acontecimentos de última hora, e em Espanha parece que os cafés cibernéticos não proliferam lá muito - ou o meu espanhol não ajuda lá muito! Mas agora, de regresso a casa, aproveitei este bocadinho só para vos dar um pequeno 'briefing' daquilo que foi a minha vida esta semana que passou.
Segunda-feira de manhã lá fui eu toda maluca apanhar o avião para Madrid (e secretamente a rezar para que a minha mala não desaparecesse, com tudo o que é cosmético de primeira necessidade - sou uma gaja, possa!). Como eu não estava bem dentro do projecto que a empresa estava a tentar conseguir ganhar, o patrão-mor resolveu dar-me um curso itensivo durante o vôo - estão a ver, não estão? Saí do avião mais sonolenta do que estáva, mas sempre a disfarçar!Assim que chegámos a Madrid, fomos directos para uma reunião.
Depois de três horas de espanhol (e três cafés XXL), seguimos para um teatro local onde estivemos em convívio aberto com o elenco responsável pela peça em encenação naquele local há mais de três anos (quase de certeza que estes gajos já sabem as falas da frente para trás). Durante este tempo todo, o patrão raramente me prestou atenção, esteve sempre a tratar das formalidades de venda dos nossos serviços... Eu sou mais relações públicas que departamento de Marketing, por isso pus o meu sorriso espanta pássaros, e resumi-me à minha (ainda) ignorância.
Finalmente chegou a altura de nos alojarmos na porcaria do hotel e eu já pedia uma banheira cheia de àgua quente e borbulhante e espuma até ao tecto. Nem uma coisa, nem outra. Tinha um quartinho mixuruca, com chuveiro e disse! Mais, puseram o patrão-mor no andar de cima! Imaginam a minha frustração...
Os dias a seguir não mudaram muito, nem de ritmo nem de novidades. O costume. Boa noite, porta do elevador fecha, eu vou para o meu quartinho maravilha onde fico a trabalhar as estrelas no céu, porque os papeis em frente de mim não têm a mínima graça... Até ontem...
Ontem, na reunião, o espanholito lá me achou piada e começou na conversa comigo, e depois num 'flirt' escandaloso, ao qual eu sempre muito simpáticamente respondia que não. O patrão-mor assistiu impávido mas não sereno, porque a perna direita não parava de tremer em stress ou nervosismo. Quando o espanholito lá proferiu uma graçola, e eu me ri bem alto alegremente, a mão do patrão-mor, ou S. para os amigos, pousou sobre a minha perna, para de seguida me apertar o joelho e a coxa de uma maneira tão sensual e excitante que eu não pude evitar estremecer.
Trocámos um olhar cúmplice e sorrimos embaraçados. Pensei eu: 'Já estás!' - prontinho para caíres na minha cama e para eu te poder levar ao sétimo céu! Redondamente enganada! Depois da última reunião, restáva-nos a última noite em Madrid. Não correu lá muito bem. Fomos para o hotel, bebemos um martini no bar para celebrar o nosso sucesso (conseguimos o projecto e mais uns milhões de Euritos no bolso - da companhia, não do meu, para pena minha...).
Depois, o costume... Boa noite. Portas do elevador a fechar. Eu a caminho do meu quarto. Ainda pensei que ele ía parar as portas do elevador a meio de fecharem e me agarrava contra a parede, para me beijar loucamente, e me arrastar para o quarto, me despir com violência e me... Bem, demasiado pormenor... Onde estáva eu... Ah, sim, nos meus sonhos com o S...
Farta de estar no quarto, resolvi ir dar um passeio. Conheci um gajito num dos bares das redondezas que me convidou a 'hablar de amor en su leto'. E como eu estou numa de internacional, achei por bem não recusar o convite, até porque depois de avistar o S. com uma mulherona nos braços ali mesmo à minha frente, pareceu-me que 'hablar de amor' era mesmo aquilo que eu precisava para pôr o stress sexual em que me encontráva para trás das costas e seguir em frente.
Hoje, seguimos no avião em lugares separados, porque chegámos atrasádos ao check-in e o vôo ía cheio. Ao chegarmos a Lisboa, dividimos um taxi, que o levou a casa e só depois me deixou na minha casa. Resta-me agora um fim de semana cheio de 'ses' e análises desgraçadas sobre aquilo que fiz mal, ou aquilo que eu não fiz sequer. A verdade é que apaixonar-me pelo patrão não era o meu plano e por isso o melhor que tenho a fazer é mesmo seguir para outro mundo, que não o laboral, para encontrar um companheiro e um amigo... mesmo que seja 'colorido', ou como lhes chama a Sara, um amigo para as f%&as...

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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Passagem...

O meu desaparecimento deve-se somente a muito trabalho acumulado. O patrão-mor e o chefe mandaram-me para aquela sessão de fotografia no Sábado e nem sequer lá puseram os pés - calculo que acordar num Sábado de manhã não está no currículo deles. Claro que fiquei mais que decepcionada! Eu então, que adoro construir castelos no ar, tinha construído já um palácio na sexta-feira antes de ir para a cama com o meu instrumento de prazer pessoal.
Enfim... No Domingo, as coisas não podiam ter corrido pior. Abro a Revista do Público, e pimba! Lá está o patrão-mor com uma deslavada tão fininha, tão fininha que era quase transparente. Raios! Aquela cena estragou-me o dia... Mas nem sei porquê, porque antes isto não me afectava tanto.
Só que desde aquele encontro com o patrão-mor na Estação do Oriente, houve uma transformação na minha maneira de ver o boss. Ele pareceu-me tão vulnerável, só me apeteceu abraçá-lo e dar-lhe muitos mimos. Claro que devido aos conceitos sociais de boa subordinada, mantive-me no meu lugar e nada de demonstrações. Sou uma estúpida. Devia logo tê-lo violado ali mesmo, entre aqueles pilares de betão escuros, com recantos tão desconhecidos como privados.
Enfim, para me consolar acabei por passar quase cinco horas ao telefone com o P., e depois acabei no quarto dele, na cama dele, semi despida. Apercebi-me rápidamente do meu erro, e num ápice inventei uma desculpa para cobardemente me pôr na alheta.
Óptimo. Agora até a minha vida íntima está a sofrer com as repercursões do encontro com o meu patrão-mor, e posteriormente, com as repercursões da fotografia maldita - que diz a minha experiência, não significa nada - mas que interiormente isso é o mesmo que dizer a um coxo para andar direito.
E assim acabou o meu Domingo, em plena solidão, a fazer zapping nos canais da TV Cabo. Na segunda-feira andei entre reuniões, quase nem pousei no escritório. O patrão-mor ligou-me à hora de almoço para me dizer que no dia seguinte tinha de ir ao Porto (outra vez?). Pediu-me para tomar as rédeas do escritório porque o chefe junior ía estar ausente de férias (desde quando???).
Na Terça-feira, lá fiquei eu no escritório o dia todo, almocei uma sandocha enquanto fazia um relatório para entregar nesse mesmo dia e nem tempo tive para andar no devaneio cibernético. Às seis da tarde, quando me preparava para fechar o escritório, o patrão-mor liga. Estúpida fui eu que atendi - era trabalho de última hora. Ele nem me deu tempo para arranjar uma desculpa, deu-me as indicações do Restaurante, onde eu me teria de encontrar com uma famosa actriz, a qual precisava de algum aconselhamento relativamente a certos rumores que entretanto tinham sido publicados numa revista de sociedade nacional.
Resultado, cheguei a casa toda partida, tarde e a más horas e hoje foi um stress para me levantar às sete. Mas lá me levantei, e assim que cheguei ao escritório reparei que - mais uma vez - estaria sózinha a assegurar o funcionamento dos nossos departamentos. O patrão-mor apareceu por volta das cinco da tarde a tresandar a licor e champanhe. A M. lançou-me um olhar de reprovação quando eu me empoleirei metade na secretária, metade em bicos de pés na cadeira, para espreitar o cubiculo do patrão-mor, movida por uma curiosidade típica de adolescente.
Só que eu de adolescente já quase nada tenho... a não ser talvez o meu peito (obrigado mãe!). Devia de ter juizo, porque se o pessoal aqui faz a mínima ideia do turbilhão de emoções que me assola desde quarta-feira passada eu estou tramada... E o patrão-mor desconfia, nunca mais me vai confiar a escritório ou o que quer que seja daí a diante.
Às seis da tarde saí do escritório, com ideias de me juntar à 'troupe' que andava pelos lados das Docas, mas começou-me a doer a cabeça antes de saír de casa e acabei por ficar... imaginem a fazer o quê... zapping nos canais da TV Cabo... Depois cansei-me e olhem, vim pôr-vos a par daquilo que se tem passado comigo.
Ok, o meu telefone... está a tocar. Vou ficar por aqui hoje.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ausências

Finalmente, último dia da semana de trabalho - em teoria, pelo menos, e que envolva ficar fechada entre estas quatro paredes. Amanhã tenho de ir a uma sessão de fotografias durante a manhã. O patrão-mor solicitou a minha presença e nem sequer me deu oportunidade de contra-argumentar. Era ele a falar do outro lado do telefone e eu a fazer caretas à M., que sem perceber muito bem que raio estáva eu a fazer - ou com quem estáva eu a falar - esboçou um sorriso cinzento e enterrou a cabeça no ecran do computador outra vez, ignorando-me com malícia. Hoje era ela que andava a teclar com uma genica, vai lá vai! (aposto que também tem um blog qualquer para aí escondido!- ou pior ainda, anda no match.com!!!).
Enfim, todo o dia foi dia santo na loja. Ambos os chefes foram até ao Porto tratar de mais uma representação, e pode-se dizer que eu fui a escolhida para resolver os problemas no escritório. A verdade é que ainda para aqui estou, já tudo foi embora e eu ainda tenho um monte de papelada para despachar antes de pôr o nariz fora da porta.
Este escritório aliás, é sinistro quando ninguém cá anda. Pergunto-me 'n' vezes se já alguém se terá aproveitado deste espaço para dar azo às suas fantasias... como por exemplo o chefezinho e a menina das fotocópias. Bolas, que inveja daqueles dois...
De qualquer maneira, a perspectiva de passar a manhã de amanhã com o patrão-mor excita-me. Desde ontem que ele não me sai da cabeça - tenho de ser sincera. Em ano e meio a trabalhar para ele, nunca partilhámos uma conversa inteira - até à noite de quarta-feira. E não sei, o facto de ele ser meu patrão parece que torna as coisas mais proíbidas - e extremamente picantes na minha imaginação, que já é fértil por natureza.
Amanhã pode ser um bom dia para praticar o meu discurso de 'femme fatale'. Ou para me resumir à ignorância, à timidez e à auto-recriminação. Tenho mesmo de arranjar um gato.

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Jantar Produtivo

O jantar ontem foi super interessante. Cheguei atrasada, pois claro e como sempre. Começa a ser a minha imagem de marca. Fiquei retida no escritório porque à última hora tive de ligar para uma daquelas revistas de 'socialite' com que nós trabalhamos mais e mandar um artigo sobre uma das pessoas de quem nós representamos. - Ideia do patrão-mor, já que o outro chefe saiu cedo e acompanhado pela menina das fotocópias outra vez (não que eu esteja deliberadamente na cusquice, mas eles também não são lá muito reservados)...
Como fiquei para trás no escritório, o P. passou-se comigo. Numa furia acumulada de há várias semanas, mandei-o mesmo ir com os porcos, entre palávras azedas e palavrões não recomendados a uma profissional de RP. Eu sei que descartar-me assim das pessoas não é bom, que dá mau karma, etc, etc... Sabem, eu também vejo 'O meu nome é Earl' e sei tudo sobre essas coisas... (ou quase tudo). Mas o rapaz já me estava a enervar com o raio da possessividade - e eu não sou nenhum objecto ou animal de estimação para ter um dono.
De qualquer maneira, o patrão apercebeu-se do drama e veio até à minha secretária perguntar-me se precisava de alguma coisa. Eu, parva como sempre por ser apanhada a tratar de assuntos pessoais no local de trabalho, acabei por embater nas resmas de papel para impressora atrás de mim, as quais simpáticamente aguardaram que o patrão saísse do meu cubiculo para me caírem todas aos pés.
E assim perdi quase uma hora do jantar. O pessoal estava todo reunido, foi bom ver caras desconhecidas também. Depois do jantar ainda fomos dar uma volta aos bares do Parque das Nações, mas não entrámos em nenhum. Estáva a ficar fresco, e eu estáva cansada e tinha de vir trabalhar hoje, por isso despedi-me. A caminho da gare do oriente dou de caras com... o patrão. Apareceu-me por trás, agarrou-me o pulso e eu fiquei mesmo a bater mal...
Primeiro, porque me assustei. Segundo, porque não percebi muito bem o que é que ele estáva a fazer ali, àquela hora da noite... Mas ele lá me esclareceu, dizendo que tinha vindo ao cinema com um amigo (sim, um amigO... sei...) e que como não lhe apetecia ir para casa resolveu vir dar uma volta ao parque das Nações. Estáva ali agora porque ía buscar o carro dele, que estáva estacionado mesmo por baixo da estação do oriente, e ía para casa.
'Precisas de boleia para casa?' - perguntou-me ele.
Não sei porquê mas comecei a tremer que nem varas verdes. Estáva frio, mas não era caso para tanto. Respondi tímidamente que não, porque tinha a estação do metro mesmo em frente de minha casa e por isso ía de metro.
'Anda lá' - disse ele, e depois fez aquele olhar de 'gato das botas' em 'Shrek'.
Não sei porquê, mas ele pareceu-me extremamente atraente, ali, a meia luz, mais alto que eu, cabelo escuro, olhos cinzentos e enigmáticos, a barba por fazer de alguns dias, e o cheiro a perfume caro, um sorriso franco, uns lábios apetitosos.... OK - chega de fantasias.
Fumámos um cigarro a meias, e despedimo-nos ali. Depois voltei para casa a dizer cobras e lagartos de mim e da minha estúpida timidez. Estávamos os dois sózinhos e eu só me apetecia trazer alguém para casa hoje, ter uma noite inesquecível, de preferência com muitos, muitos orgasmos.
Assim que pus a chave à porta, só me apetecia bater em mim mesma. Mas por um lado foi melhor assim. Relações entre colegas de trabalho nunca dão certo, principalmente entre patrão e subordinada. E eu sempre disse que nunca me envolveria com ninguém do trabalho. Para esquecer o torpor do que se tinha passado minutos antes, lá acabei por ligar ao P. que em menos de 10 minutos se pôs na minha casa, e depois se pôs em mim, para um fim de noite digno de esquecimento mas cheio de sexo.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O patrão hoje está muito animado...

Hora do intervalo não autorizado - decidi fazer uma pausa nesta bosta que estou para aqui a tentar redigir. Andei a saltitar nos blogs que leio assíduamente, até que achei por bem fazer um post sobre a minha gazeta ao trabalho. Não me posso alongar, mas eis aqui as minhas breves considerações...
Acho que o Boss Junior está enrabichado pela menina das fotocópias, porque ainda ontem os vi a sairem juntos do trabalho e hoje ela está com a mesma roupa. A desconfiança agudiza-se ainda mais desde que de há meia hora para cá eles não fazem mais nada senão trocarem gracinhas entre si na sala do café, com risinhos estridentes a cada cinco minutos. Fixe, pelo menos alguém está a ter alguma acção neste escritório...
A M., que trabalha mesmo à minha frente, não pára de olhar para mim por cima do ecran do computador. Nunca ela viu tanta produtividade num relatório meu - claro que ela não sabe que eu estou para aqui a escrever no meu espacinho cibernético.
O patrão já passou por mim três vezes, alturas quais em que me gelou o sange nas veias (práticamente). A cada passagem dele, toca a passar o ecran do explorer para o word. Claro que, cuidadosa como sou, de cada vez que tentava disfarçar caíam canetas e blocos de papel para o chão, sob o olhar escrutinador da M. e o olhar gozão do patrão.
Aliás, ele anda muito animado nestes últimos dias, e conhecendo-o como o conheço, desconfio que anda moura na costa. Deve ser mais uma deslavadinha de vinte anos... OK - eu sei que ainda estou nos 20s também, mas não por muito tempo, e a coisa não seria tão grave se o gajo fosse mais novo - só que ele tem 35 anos e ainda nem casado é ou foi. Das duas uma, ou gosta de ser playboyzinho charlatão ou então não sei...
O P. não gosta nada dele, e diz que ele se insinua muito. Eu desato-me a rir com as cenas de ciúme do P. porque são tão descabidas como ele. Ultimamente então parece que anda com umas inseguranças que só visto - só discutimos, por tudo e por nada. E qualquer dia vai com os porcos, ai vai, vai...
Bem, tenho de despachar este relatório, senão nunca mais saio daqui. Tenho andado a fazer horas extraordinárias esta semana toda, e queria ver se pelo menos hoje me escapava e dava um pulinho até ao 'Sabor a Brasil' porque são os anos da A. e o pessoal vai-se reunir lá todo para jantar.

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terça-feira, 18 de setembro de 2007

SPM

Hoje é daqueles dias... E vê-se logo! Senão vejamos... Acordei com os azeites assim que vi as tolhas encharcadas e espalhadas no meio do chão da casa de banho. O P. fez o favor de deixar este cenário para a 'escrava' aqui apanhar. Saí atrasada para o emprego, acabei a discutir ao telemóvel com o P. por causa das malfadadas toalhas, não almocei, cheguei a casa tardíssimo, e passei um mau bocado, onde na cabeça só me passava a ideia de mandar murros nas portas e cabeçadas nas paredes. É só hoje terça-feira.
A minha mãe ligou e eu desatei num pranto.
E na casa de banho, constatei o óbvio.
'Está explicado...'

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